quarta-feira, 9 de julho de 2008

LANÇAMENTO PTK! 1932 - uma aventura olímpica na terra do cinema


No dia 25 de junho, o Itaquicê deixou o porto do Rio. Carregava 55 mil sacas de café, vários tonéis de cachaça, 360 passageiros, 51 soldados-músicos, 82 atletas e a esperança de um país. Ia em direção a Los Angeles, onde seriam realizados os Jogos Olímpicos. Só mesmo Hollywood para conceber aquela festa, quando o resto do mundo morria ou se matava. Era o auge da Grande Depressão, e o esporte criava sua Ilha da Fantasia. Em plena Lei Seca, a bebida brasileira fartava a quem podia, em festas memoráveis animadas pela Banda do Regimento Naval. No mundo real, estourava a Revolução Constitucionalista, e o café brasileiro já não valia nem os fósforos que queimavam os excessos de safra. Falida, a “nave da esperança” se tornou uma prisão: boa parte dos atletas não pôde desembarcar na cidade olímpica, por falta de verbas. Quem conseguiu foi acolhido pelo fracasso – esportivamente, nunca conseguimos resultados tão ruins. Mas também nunca tantas e tão boas histórias. Como a do marujo Adalberto Cardoso, um dos prisioneiros do Itaquicê, que percorreu 450 quilômetros para correr outros dez. Ou a do time de water-pólo, que aplicou a maior surra de que se tem notícia na história dos Jogos: uma surra no árbitro. E também a das mulheres, que enfrentavam o preconceito e até mesmo homens... 1932 – uma aventura olímpica na terra do cinema traz drama, violência e comédia. Tudo sem ficção. A história tem ainda um flashback até 1908, em que o autor revela a saga do primeiro brasileiro olímpico. Para saber o final, só lendo o livro.

Nenhum comentário: