Ado não sabia o que estava fazendo, nem por quê. Ao decifrar que sua hora havia chegado, não sentiu ódio nem rancor daquele velho louco. Apenas apertou a mão do homem o mais forte que pôde, reconhecendo que, no leito de morte, a coisa mais importante é a companhia de alguém, ainda que seja a do seu algoz."
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Os demônios já estão no confessionário
Ado não sabia o que estava fazendo, nem por quê. Ao decifrar que sua hora havia chegado, não sentiu ódio nem rancor daquele velho louco. Apenas apertou a mão do homem o mais forte que pôde, reconhecendo que, no leito de morte, a coisa mais importante é a companhia de alguém, ainda que seja a do seu algoz."
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
MORMAÇO TAMBÉM QUEIMA
"Mormaço também queima" é o livro de estréia do carioca André Tartarini – uma seleção de 19 contos, que não se enquadram em temática ou estilo únicos. São histórias que podem ter 37 páginas ou apenas 14 linhas: um menino despejando baratas na gaveta da prima, mãe e filha ao telefone momentos antes da chuva, um dentista que vira matador profissional, um sapo tentando conversar com um velho, Flamengo e Botafogo na final do campeonato. A obra trata, quase sempre, de diferentes formas de relacionamento – ora desconfiados, ora sinceros – nunca ingênuos, que se redefinem conforme as tramas avançam. Um olhar apressado e pistas falsas podem sugerir um desfecho que não se confirma. Em outros momentos, o leitor toma as pistas como armadilhas, quando elas são, aí sim, atalhos para o fim da história.
Como escritor diletante, o autor faz do seu primeiro livro um exercício de experimentação, arriscando-se em diferentes estilos e temas. Esse exercício é o que norteia a obra.
Um dos contos (Argemiro) foi roteirizado e filmado, de maneira independente, pela diretora Angelica Campos. O curta, atualmente em fase de edição, traz no elenco os atores Leandro Firmino da Hora (Cidade de Deus) e Henri Pagnoncelli (Sexo, amor e traição).
André Tartarini tem 33 anos, é dentista e escritor de gaveta há mais de 10 anos. Passou a levar isso mais a sério após ter sido selecionado, por dois anos seguidos, para a oficina de novos autores da Festa Literária Internacional de Parati (Flip). Há dois anos, teve textos publicados no livro "Pula, pula, macacada, que amanhã não tem mais nada", de memórias de ex-alunos do Colégio de São Bento. Também está na seção de novos autores do site www.releituras.com. Escreveu, ainda, uma história para o projeto mojo books (www.mojobooks.com.br), inspirado no disco The Stone Roses, da banda inglesa The Stone Roses.
A jovem editora carioca PTK tem como uma de suas principais diretrizes lançar talentos até então desconhecidos do grande público. Os projetos já realizados são: Canibal de Copacabana, romance de Alexandre Fraga, Urbanismo na Fragmentação – desdobramento da dissertação de mestrado de André Luiz Pinto, a revista Rio Etc, edição impressa do blog Rio Etc (http://rioetc.blogspot.com), e 1932 – Uma aventura olímpica na terra do cinema, de Tiago Petrik.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
quarta-feira, 9 de julho de 2008
PREFÁCIO DE "1932 - UMA AVENTURA OLÍMPICA NA TERRA DO CINEMA" POR LÉDIO CARMONA
Aí está a diferença da nova proposta do olímpico Tiago Petrik. “1932, Uma aventura olímpica na terra do cinema” não é mais uma obra qualquer sobre o legado do Barão de Coubertin. Numa época rica de livros, revistas, jornais, sites, blogs e programas de TV, o autor surpreendeu. Escreveu mais sobre o mesmo e conseguiu conquistar o novo, o diferente e o surreal. Talvez tenha conseguido o feito de bater o recorde de descobertas sobre uma única edição dos Jogos Olímpicos num espaço tão pequeno de folhas (!).
Da desconhecida Klopstokia ao marinheiro-corredor Adalberto Cardoso, o novo salto do escriba merece uma medalha de ouro por fugir do óbvio e do trivial das obras do gênero. Petrik, com quem já tive o prazer de colaborar num outro projeto olímpico, desta vez prende, amarra e seduz ainda mais o leitor. É como se estivéssemos a bordo do Itaquicê, ou na Vila Olímpica de Los Angeles, a degustar os 45 tipos de pães e as 35 variedades de queijos à disposição dos passageiros. É isso: para quem está acostumado às passadas lentas da literatura olímpica, uma ducha com uma das 48 temperaturas dos chuveiros da vila pode servir para despertá-lo.
Aí está o segredo de “1932, Uma aventura olímpica na terra do cinema”. É diferente e novo, como tudo naquela época. Como a Hollywood dos anos 30. Fala de esporte. De política. De cinema. De economia. De mulheres. De mitos. De lendas. Sem ser monótono. Sem ser didático-pedante-cansativo. Sem querer ser mais um candidato a fonte da fonte da fonte olímpica. Como todo atleta que se preza (e normalmente tem sucesso), o caminho contrário à pretensão foi fundamental.
Mas bem que poderia posar de pretensioso. E com justa razão. O livro que vocês conhecerão tem a saudável audácia de reconstruir o início da história olímpica brasileira.
Como? É exagero?
Claro que não.
Ou vai dizer que você conhece um certo Francis Leroy Holmes?
Pois é.
Divirta-se.
Vale a pena.
LANÇAMENTO PTK! 1932 - uma aventura olímpica na terra do cinema
No dia 25 de junho, o Itaquicê deixou o porto do Rio. Carregava 55 mil sacas de café, vários tonéis de cachaça, 360 passageiros, 51 soldados-músicos, 82 atletas e a esperança de um país. Ia em direção a Los Angeles, onde seriam realizados os Jogos Olímpicos. Só mesmo Hollywood para conceber aquela festa, quando o resto do mundo morria ou se matava. Era o auge da Grande Depressão, e o esporte criava sua Ilha da Fantasia. Em plena Lei Seca, a bebida brasileira fartava a quem podia, em festas memoráveis animadas pela Banda do Regimento Naval. No mundo real, estourava a Revolução Constitucionalista, e o café brasileiro já não valia nem os fósforos que queimavam os excessos de safra. Falida, a “nave da esperança” se tornou uma prisão: boa parte dos atletas não pôde desembarcar na cidade olímpica, por falta de verbas. Quem conseguiu foi acolhido pelo fracasso – esportivamente, nunca conseguimos resultados tão ruins. Mas também nunca tantas e tão boas histórias. Como a do marujo Adalberto Cardoso, um dos prisioneiros do Itaquicê, que percorreu 450 quilômetros para correr outros dez. Ou a do time de water-pólo, que aplicou a maior surra de que se tem notícia na história dos Jogos: uma surra no árbitro. E também a das mulheres, que enfrentavam o preconceito e até mesmo homens... 1932 – uma aventura olímpica na terra do cinema traz drama, violência e comédia. Tudo sem ficção. A história tem ainda um flashback até 1908, em que o autor revela a saga do primeiro brasileiro olímpico. Para saber o final, só lendo o livro.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Saiba onde encontrar URBANISMO NA FRAGMENTAÇÃO: a resposta do Bairro-escola
Prourb
segunda-feira, 26 de maio de 2008
ONDE ESTÁ O CANIBAL?
Av Brigadeiro Tromtowsky s/ nº, Prédio da Faculdade de Letras - térreo/Cidade Universitária
sexta-feira, 23 de maio de 2008
SEM SAIR DE CASA
Caso não tenha encontrado um de nossos livros ou revistas perto da sua casa ou trabalho, a PTK Livros chega até você. Entre em contato através do e-mail contato@ptklivros.com para saber como adquirir nossos produtos e recebê-los com segurança através do correio, pelo mesmo preço que são vendidos em livrarias e/ou bancas de jornal. Sem taxas de envio e na comodidade da sua casa!
Urbanismo na fragmentação: A resposta do bairro-escola
O livro é um registro do Programa de Estruturaçãoo Urbanística de Nova Iguaçu - Bairro-escola, fruto do mestrado em Planejamento e Projeto do Ambiente Urbano nas Faculdades de Arquitetura e Engenharia da Universidade do Porto (Portugal).
O livro faz um rápido panorama das mudanças ocorridas e traça algumas tendências que se apresentam nas práticas atuais de projeto, planejamento e das políticas urbanas.
Desenvolve uma sistematização e avaliação do Programa de Estruturação Urbanística de Nova Iguaçu - Bairro-escola.
O Programa atua sobre a estruturação de toda a cidade de Nova Iguaçu e apresenta uma solução inovadora batizada como Bairro-escola.
O Bairro-escola vem ao encontro de inúmeras tendências praticadas atualmente, nomeadamente no que diz respeito a: parcerias público-privadas; ações de potencialização de diversos esforços coletivos; respeito às pré-existências culturais e ambientais; etc.
O Bairro-escola une educação, urbanismo e participação na construção de uma cidade mais qualificada, físico, social e ambientalmente.
Garantindo a implantação do Horário Integral nas escolas do Município e promovendo a requalificação urbana e incremento da interação da população com a cidade.
Com prefácio escrito pelo idealizador do Programa de Estruturação Urbanística, Sérgio Magalhães. Responsável pela Política Habitacional da cidade do Rio de Janeiro que criou o Favela-Bairro, Novas Alternativas; Morar Legal; Morar sem risco; Bairrinho; etc.
André Luiz Pinto, carioca de 28 anos, é arquiteto formado pela FAU/UFRJ e mestre em Planejamento e Projeto do Ambiente Urbano pelas Faculdades de Arquitetura e Engenharia da Universidade do Porto (Portugal). Com atuação concentrada na Área de urbanismo, fez parte da equipe técnica da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano do Estado do Rio de Janeiro (2002/2004) e é consultor da Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu (desde 2005) na elaboração, na supervisão e no gerenciamento do Programa de Estruturação Urbanística - Bairro-escola.
Visite o blog do autor do livro: http://andrepinarq.blogspot.com/
RIO ETC
Nós tratamos de estilo, tendências e comportamento, sempre sob uma ótica positiva e inspiradora.
Na primeira edição, retratamos o Rio de janeiro, fevereiro e março, num divertido inventário do que aconteceu por aqui e também em outras paragens acolhedoras, mundo afora - o etc do nosso nome diz respeito também a esse diálogo da Cidade Maravilhosa com outros lugares de fora do Brasil.
Esperamos que você se divirta, se inspire e venha nos visitar no site http://www.rioetc.com.br/, onde a revista nasceu e a partir do qual você pode nos ajudar a fazer a segunda edição, que será lançada em julho.
Basta você fazer um depósito identificado (precisamos saber quem está depositando) na boca do caixa do banco Bradesco ou en-
tão fazer uma transferência para nossa conta no valor de R$ 12,50, sem pagar taxas de envio. Depois disso, é só enviar um e-mail para contato@ptklivros.com
com os dados para o envio da revista (nome completo, endereço e CEP) e também o nome que foi citado no depósito identificado ou,
no caso de transferência, dizer o nome do titular da conta em que a operação foi realizada.
Pronto! Dentro de alguns dias você terá nas mãos a sua Rio etc.
Aqui, o número de nossa conta para o depósito identificado ou transferência:
BANCO BRADESCO
NUNUNU EDITORA E COMUNICAÇÃO LTDA
AGÊNCIA 0026-4
CONTA 0409529-4
Veja um filmete que mostra a transformação de um velho carro na redação volante da revista. E também o alto astral da viagem aos anos 70 que agitou as ruas do Rio.
Veja também o "barulho" que a Rio Etc fez na mídia:
Aquele abraço!
CANIBAL DE COPACABANA
Preste atenção aos personagens. Mesmo os que aparecem rapidamente – como o brutal e fogoso policial Nestor, o boa-praça major Bógus, o anônimo ascensorista, o coveiro dos dentes de ouro, a dedicada enfermeira lésbica Rebeca –, todos têm tamanha humanidade que parecem a ponto de se desgarrar da trama para viver suas próprias vidas. O autor tem a habilidade rara de nos trazer personagens que podemos, com medo, encontrar nas esquinas. E que no fundo gostaríamos que ficassem mesmo no livro.
Assim, bem-vindo ao fantástico mundo do infame capitão Duno, do assombrado tenente Leopoldo, da dura vovó Carmela, do enlouquecido papa-defunto Valdir, da temperamental adolescente Cecília, da melancólica milionária Biju, do apaixonado assaltante Javier, sempre agarrado a uma santa, da mãe-de-santo Dalva, encurralada por seus pecados, do promissor Doutor Jonas, do leal bandido empreendedor Juca Caixão, do presidiário crente e traficante Pato Rouco.Bem-vindo a um livro inesquecível. Devore-o.
Alexandre Fraga, carioca da Tijuca, nasceu em 1973. Formou-se em Direito pela UFRJ e atua há 11 anos como agente da Polícia Federal. Este Canibal de Copacabana é o segundo romance do escritor. Quando os demônios vão ao confessionário (2002) será relançado pela PTK Livros.